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Leia na íntegra a reportagem veiculada pelo jornal O Estado de S.Paulo
Uma revisão de 16 estudos nacionais e internacionais concluiu que há aumento de 32% na remuneração recebida ao longo da vida de profissionais que concluem o ensino técnico. A análise, feita pelo pesquisador do Insper Ricardo Paes de Barros e outros colegas, resultou no livro “Impacto da Educação Técnica sobre a Empregabilidade e a Remuneração”. A pesquisa ainda vê a educação profissional e tecnológica como investimento público rentável, em que para cada R$ 1 voltam R$ 3 em forma de salário ao jovem.
O estudo indica ainda que o ensino técnico eleva a probabilidade de ocupação dos trabalhadores em 7,6 pontos porcentuais, comparado com os que fizeram o ensino médio regular. “O jovem vai ficar menos tempo desempregado, trabalhar um número maior de horas e ainda ganhar mais por essas horas”, diz Ricardo Paes de Barros. “A evidência disponível é absolutamente unânime em apontar a educação técnica como investimento social extremamente rentável”, conclui o estudo, feito em parceria com o Itaú Educação e Trabalho e o Instituto Unibanco. Como o Estadão mostrou, outro estudo do Insper revelou que ampliar a quantidade de alunos no ensino técnico tem um impacto positivo de até 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Teoria e prática – O ensino técnico também é visto como forma de dar significado à escola para o adolescente e ser um grande mobilizador entre teoria e prática. O estudo do Insper fala de como a “exposição a temas profissionais e tecnológicos pode dar concretude ao currículo do ensino médio”, evitar o abandono e “promover maior aprendizado nas áreas de conhecimento tradicionais”. Países desenvolvidos, que têm os melhores resultados em avaliações internacionais de educação, investem muito para que os alunos cursem o ensino profissional junto com o médio. No Brasil, só 10% dos alunos estão matriculados no técnico, quando a taxa é de 68% na Finlândia e de 49% na Alemanha.
A ampliação da modalidade é encarada como prioridade pelo Ministério da Educação, mas há críticas sobre como a carga horária foi definida na reformulação do novo ensino médio, enviada ao Congresso pelo governo em outubro. O técnico é uma das opções que as escolas estaduais podem oferecer no novo ensino médio, que prevê currículo de carga horária mais flexível, com parte do conteúdo a ser escolhido pelo aluno.
Ricardo Paes de Barros explica, porém, que, para que haja o impacto previsto, o estudante precisa concluir o ensino técnico e trabalhar nas áreas sobre as quais estudou. “Não é uma passagem pelo técnico que vai fazer diferença. E ele tem que usar o que aprendeu.” Estudos considerados na pesquisa mostram que 60% dos estudantes abandonam o técnico antes da conclusão.
Investimento – Os pesquisadores consideraram que o aluno que finaliza o ensino médio regular no Brasil tem estimativa de remuneração ao longo da vida de R$ 427 mil. Esse valor aumenta em R$ 137 mil, o que representa 32%, chegando a R$ 564 mil quando ele conclui o médio técnico. Também foi calculado quanto do investimento feito pelo governo voltaria em forma de salário ao trabalhador. A estimativa é a de que se invista R$ 16 mil a mais por aluno no ensino técnico, se comparado ao médio regular. “O Brasil vai gastar R$ 16 mil a mais para o aluno ganhar R$ 137 mil a mais, ou seja, uma relação de 1 para 8”, diz Ricardo Paes de Barros. Mas, explica, é preciso considerar que 60% não concluem o técnico, então não têm ganho algum. Dessa forma, para cada R$ 1 investido no estudante do ensino técnico voltam R$ 3 em forma de salário ao jovem.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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Uma revisão de 16 estudos nacionais e internacionais concluiu que há aumento de 32% na remuneração recebida ao longo da vida de profissionais que concluem o ensino técnico. A análise, feita pelo pesquisador do Insper Ricardo Paes de Barros e outros colegas, resultou no livro “Impacto da Educação Técnica sobre a Empregabilidade e a Remuneração”. A pesquisa ainda vê a educação profissional e tecnológica como investimento público rentável, em que para cada R$ 1 voltam R$ 3 em forma de salário ao jovem.
O estudo indica ainda que o ensino técnico eleva a probabilidade de ocupação dos trabalhadores em 7,6 pontos porcentuais, comparado com os que fizeram o ensino médio regular. “O jovem vai ficar menos tempo desempregado, trabalhar um número maior de horas e ainda ganhar mais por essas horas”, diz Ricardo Paes de Barros. “A evidência disponível é absolutamente unânime em apontar a educação técnica como investimento social extremamente rentável”, conclui o estudo, feito em parceria com o Itaú Educação e Trabalho e o Instituto Unibanco. Como o Estadão mostrou, outro estudo do Insper revelou que ampliar a quantidade de alunos no ensino técnico tem um impacto positivo de até 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Teoria e prática – O ensino técnico também é visto como forma de dar significado à escola para o adolescente e ser um grande mobilizador entre teoria e prática. O estudo do Insper fala de como a “exposição a temas profissionais e tecnológicos pode dar concretude ao currículo do ensino médio”, evitar o abandono e “promover maior aprendizado nas áreas de conhecimento tradicionais”. Países desenvolvidos, que têm os melhores resultados em avaliações internacionais de educação, investem muito para que os alunos cursem o ensino profissional junto com o médio. No Brasil, só 10% dos alunos estão matriculados no técnico, quando a taxa é de 68% na Finlândia e de 49% na Alemanha.
A ampliação da modalidade é encarada como prioridade pelo Ministério da Educação, mas há críticas sobre como a carga horária foi definida na reformulação do novo ensino médio, enviada ao Congresso pelo governo em outubro. O técnico é uma das opções que as escolas estaduais podem oferecer no novo ensino médio, que prevê currículo de carga horária mais flexível, com parte do conteúdo a ser escolhido pelo aluno.
Ricardo Paes de Barros explica, porém, que, para que haja o impacto previsto, o estudante precisa concluir o ensino técnico e trabalhar nas áreas sobre as quais estudou. “Não é uma passagem pelo técnico que vai fazer diferença. E ele tem que usar o que aprendeu.” Estudos considerados na pesquisa mostram que 60% dos estudantes abandonam o técnico antes da conclusão.
Investimento – Os pesquisadores consideraram que o aluno que finaliza o ensino médio regular no Brasil tem estimativa de remuneração ao longo da vida de R$ 427 mil. Esse valor aumenta em R$ 137 mil, o que representa 32%, chegando a R$ 564 mil quando ele conclui o médio técnico. Também foi calculado quanto do investimento feito pelo governo voltaria em forma de salário ao trabalhador. A estimativa é a de que se invista R$ 16 mil a mais por aluno no ensino técnico, se comparado ao médio regular. “O Brasil vai gastar R$ 16 mil a mais para o aluno ganhar R$ 137 mil a mais, ou seja, uma relação de 1 para 8”, diz Ricardo Paes de Barros. Mas, explica, é preciso considerar que 60% não concluem o técnico, então não têm ganho algum. Dessa forma, para cada R$ 1 investido no estudante do ensino técnico voltam R$ 3 em forma de salário ao jovem.
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