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Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico”, evento presencial no CEDEMP em São José dos Campos
Desenvolvido internamente pela gerência de novos projetos e inovação do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), o Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico” visa apresentar aos alunos prestes a se formarem no ensino fundamental e médio, bem como aos respectivos responsáveis legais, as oportunidades geradas pelo ensino técnico a fim de despertar interesse e, consequentemente, aumentar o número de matrículas em cursos técnicos regulares, que podem ser cursados concomitantemente ao ensino médio. Inicialmente, o projeto foi aplicado com sucesso no IFSP de Campos do Jordão, nos meses de novembro e dezembro de 2023, com um impacto de 340% nas inscrições para o curso técnico em edificações, na ocasião com vagas em aberto.
De protótipo, agora o projeto faz parte da agenda anual do conselho; e a primeira edição aconteceu no dia 20 de abril de 2024, sábado pela manhã, no Centro de Educação Empreendedora (CEDEMP) em São José dos Campos, após visitas presenciais às escolas da rede pública no decorrer da semana. “Se fizermos a diferença e impactarmos uma
única pessoa, nosso esforço terá valido a pena; pois, é preciso ter coragem para fazer e é por isso que estamos aqui”, discursou o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, agradecendo alguns atores importantes, como o diretor-presidente da Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS), George Zenha; o secretário de educação e cidadania, Jhonis Rodrigues Almeida Santos; e o secretário de inovação e desenvolvimento econômico, Alberto Marques Filho. “Quem colabora com os projetos do CRT-SP, também ajuda os técnicos e a sociedade”, emenda, contando um pouco de sua trajetória, com mais de 40 anos trabalhando na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), sempre nas áreas elétrica e de instrumentação, com manutenção preditiva, preventiva e corretiva. “Vocês estão de parabéns por estarem acompanhando esse evento, sinal de que estão interessados num futuro melhor a partir da formação técnica”, elogia, passando a “bola” para a gerente de novos projetos e inovação, Fabiana Herculano Moraes, dar encaminhando ao evento.
Principal responsável pelo projeto, Fabiana Herculano Moraes deu início à programação falando sobre atitudes e comportamentos que contribuem para que os alunos alcancem seus objetivos profissionais. “As pessoas são contratadas por habilidades técnicas e demitidas pela falta de competências socioemocionais”, inicia a gerente de novos projetos e inovação, acrescentando que o CRT-SP quer contribuir para a inserção de futuros profissionais técnicos no mercado de trabalho e mostrar como o curso técnico pode transformar vidas. Como exemplo do apoio do conselho aos alunos, ela faz menção a um projeto desenvolvido por alunos do curso técnico em eletrônica do IFSP de Campinas, selecionado na 37ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (MOSTRATEC), em Novo Hamburgo (RS) e patrocinado com uma participar da Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF) em Dallas, Estados Unidos, uma das mais importantes feiras de projetos científicos do mundo. “Incentivar a formação técnica é um trabalho de impacto social”, incrementa.
Durante a explanação, foi apresentada uma reportagem veiculada no Jornal Nacional em novembro de 2023, amparada numa pesquisa que revela que os formandos advindos do ensino técnico são mais valorizados no mercado de trabalho em comparação aos que se formam no ensino regular. Ela também focou bastante a questão da comunicação, ou da falta dela, considerando que, de acordo com o pensador austríaco Peter Drucker (1909/2005) – tido como pai da gestão moderna –, “60% de todos os problemas administrativos resultam de ineficiência na comunicação”.
Rubens de Campos explicou a diferença entre o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), como órgão legislativo responsável por normatizar e esclarecer as atribuições por meio de resoluções; e CRT-SP, como órgão executivo que orienta, disciplina e fiscaliza a atividade frente às antipráticas cometidas no exercício da profissão, que colocam em risco a sociedade. “Ao sair da escola técnica, eu consegui passar em três concursos e optei pela área de telecomunicações”, relembra o gerente de departamento técnico, exemplificando que a Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) e a Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) – tão enraizadas no Vale do Paraíba – sempre consultam o CRT-SP e não contratam técnicos que não conheçam suas responsabilidades legais.
Por que o curso técnico abre portas para o mercado de trabalho formal? Rubens de Campos aponta as inúmeras oportunidades geradas nas mais diversas modalidades inseridas no Sistema CFT/CRT, como telecomunicações, eletrotécnica, energias renováveis, edificações, mecânica, além de serviços em condomínios residenciais e comerciais, onde praticamente todas as atividades de reparo e manutenção podem ser realizadas por profissionais técnicos habilitados, mediante a emissão do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT). “Vocês são privilegiados por terem escolas técnicas tão importantes no município”, ressalta.
Palavra de quem contrata e oportunidades de trabalhar no exterior – Fundada em setembro de 2004, a TechAl Indústria e Comércio de Conjuntos Tubulares é uma das empresas que mantém contato próximo com as instituições de ensino técnico, com vistas à contratação de profissionais da região para suprir suas demandas de produção para o setor de tubos e conjuntos tubulares em alumínio para entrada e saída de aquecedores, evaporadores e condensadores automotivos. Para falar um pouco sobre a empresa e empregabilidade de quem faz curso técnico, o CRT-SP convidou o proprietário Eduardo Sás Piloto, que sugere um trabalho de base forte com a Secretaria de Educação e Cidadania de São José dos Campos para impactar maior número de alunos. “Em relação ao conteúdo, o evento foi excelente, importante mesmo, pois as melhores escolas do município estavam presentes”, declara o empresário, que também realiza trabalho voluntário, como diretor executivo, na Associação das Empresas do Vale do Paraíba (ASSECRE), entidade fundamentada em três pilares: aumento da competitividade, representatividade na comunidade e responsabilidade social. “Nossa pegada social é muito forte, uma vez que mantemos parceria com a Associação Fênix, que cuida de aproximadamente 450 crianças, promovendo integração por meio de oficinas de artes e esportes, além de cursos técnicos para a comunidade, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explica.
Também despertou muito a atenção dos pais e alunos, sobretudo pela chance de experiência internacional para quem faz curso técnico, a apresentação do assistente de promoção e prospecção do Escritório do Québec em São Paulo, com quem o CRT-SP mantém um acordo de cooperação para divulgação de um programa que visa contratar profissionais brasileiros – inclusive, do setor técnico – para trabalharem na maior província canadense. “Não precisa ser jogador de futebol para trabalhar no exterior, e os profissionais técnicos são muito bem-vindos no Québec”, brinca Fred Chagas, elencando alguns motivos para considerar o desenvolvimento de uma carreira internacional: melhor qualidade de vida, ampliação de horizontes, experiência multicultural e valorização no mercado de trabalho global.
Entre os principais motivos que levam a Província do Québec a recrutar técnicos brasileiros, ele destaca a falta de mão de obra qualificada, adaptabilidade e versatilidade do profissional, e facilidade no aprendizado do idioma francês, parecido com o português em muitos aspectos. Quanto às vantagens, são muitas: alto salário, pleno emprego e estabilidade, saúde e educação pública de qualidade, segurança, acolhimento, respeito e bem-estar social.
Se você pensa em trabalhar e aprender num dos melhores países do mundo para se viver, fique atento nas próximas ações de recrutamento do Escritório do Québec em São Paulo, divulgadas pelos meios de comunicação e redes sociais do CRT-SP.
Experiência de quem fez curso técnico – Alguns ex-alunos tiveram a oportunidade de compartilhar um pouco de suas experiências, de maneira a incentivar mais jovens a também optarem por cursos técnicos. É o caso de Aghata Coelho Corrêa e Kauá Araújo Cruz, recém-formados pela ETEC Professora Ilza Nascimento Pintus, de São José dos Campos. “Basicamente, o ensino técnico mudou a minha visão de futuro, e me fez apaixonar pela área da indústria e tecnologia”, relata o rapaz, apenas em início de sua trajetória de vida.
Ex-aluno do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e da Escola SENAI Santos Dumont, Jackson Ricarte tornou-se empreendedor e fundou a Ricarte Prestação de Serviços, especializando-se em serviços elétricos e em projetos e instalações de energia solar fotovoltaica.
Técnica em Cerâmica diplomada pela Escola SENAI Mário Amato, de São Bernardo do Campo, Luciana Maria Ferrer é representante regional do CRT-SP e bolsista Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Laboratório de Ecohidrologia Isotópica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LabEcoh/INPE), onde desenvolve estudo de recarga do aquífero subterrâneo de São José dos Campos por meio de amostras de água de poços tubulares profundos, de nascentes da região e das chuvas. “Essas amostras são submetidas à análise de isótopos de hidrogênio e oxigênio, o que fornece uma ‘impressão digital’ de cada uma; com isso, é possível compará-las e verificar se são coincidentes ou não, por gráficos e análises estatísticas”, explica.
Testemunho de ex-alunos de cursos técnicos: Aghata Coelho Corrêa e Kauá Araújo Cruz, Jackson Ricarte e Luciana Maria Ferrer
Luciana Maria Ferrer é uma das idealizadoras do Gaia em Jogo, um jogo de tabuleiro desenvolvido por estudantes de doutorado em ciência do sistema terrestre, projeto encampado pelo próprio INPE, com o propósito de estimular e ampliar a discussão e a reflexão sobre alternativas de desenvolvimento humano e ambiental na sociedade em busca de uma nova relação entre o planeta e os seres humanos. Ao término do Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico”, foram sorteados dois exemplares do jogo, com a promessa dos vencedores de levá-los às suas comunidades e grupos estudantis para difundir e conscientizar cada vez mais pessoas quanto aos desafios enfrentados em âmbito global frente às transformações ambientais, sociais e econômicas.
Sorteio de Gaia em Jogo, desenvolvido por alunos do INPE; entre eles, a representante do CRT-SP, Luciana Maria Ferrer
Texto: JD Morbidelli
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De protótipo, agora o projeto faz parte da agenda anual do conselho; e a primeira edição aconteceu no dia 20 de abril de 2024, sábado pela manhã, no Centro de Educação Empreendedora (CEDEMP) em São José dos Campos, após visitas presenciais às escolas da rede pública no decorrer da semana. “Se fizermos a diferença e impactarmos uma
única pessoa, nosso esforço terá valido a pena; pois, é preciso ter coragem para fazer e é por isso que estamos aqui”, discursou o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, agradecendo alguns atores importantes, como o diretor-presidente da Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS), George Zenha; o secretário de educação e cidadania, Jhonis Rodrigues Almeida Santos; e o secretário de inovação e desenvolvimento econômico, Alberto Marques Filho. “Quem colabora com os projetos do CRT-SP, também ajuda os técnicos e a sociedade”, emenda, contando um pouco de sua trajetória, com mais de 40 anos trabalhando na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), sempre nas áreas elétrica e de instrumentação, com manutenção preditiva, preventiva e corretiva. “Vocês estão de parabéns por estarem acompanhando esse evento, sinal de que estão interessados num futuro melhor a partir da formação técnica”, elogia, passando a “bola” para a gerente de novos projetos e inovação, Fabiana Herculano Moraes, dar encaminhando ao evento.
Principal responsável pelo projeto, Fabiana Herculano Moraes deu início à programação falando sobre atitudes e comportamentos que contribuem para que os alunos alcancem seus objetivos profissionais. “As pessoas são contratadas por habilidades técnicas e demitidas pela falta de competências socioemocionais”, inicia a gerente de novos projetos e inovação, acrescentando que o CRT-SP quer contribuir para a inserção de futuros profissionais técnicos no mercado de trabalho e mostrar como o curso técnico pode transformar vidas. Como exemplo do apoio do conselho aos alunos, ela faz menção a um projeto desenvolvido por alunos do curso técnico em eletrônica do IFSP de Campinas, selecionado na 37ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (MOSTRATEC), em Novo Hamburgo (RS) e patrocinado com uma participar da Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF) em Dallas, Estados Unidos, uma das mais importantes feiras de projetos científicos do mundo. “Incentivar a formação técnica é um trabalho de impacto social”, incrementa.
Durante a explanação, foi apresentada uma reportagem veiculada no Jornal Nacional em novembro de 2023, amparada numa pesquisa que revela que os formandos advindos do ensino técnico são mais valorizados no mercado de trabalho em comparação aos que se formam no ensino regular. Ela também focou bastante a questão da comunicação, ou da falta dela, considerando que, de acordo com o pensador austríaco Peter Drucker (1909/2005) – tido como pai da gestão moderna –, “60% de todos os problemas administrativos resultam de ineficiência na comunicação”.
Rubens de Campos explicou a diferença entre o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), como órgão legislativo responsável por normatizar e esclarecer as atribuições por meio de resoluções; e CRT-SP, como órgão executivo que orienta, disciplina e fiscaliza a atividade frente às antipráticas cometidas no exercício da profissão, que colocam em risco a sociedade. “Ao sair da escola técnica, eu consegui passar em três concursos e optei pela área de telecomunicações”, relembra o gerente de departamento técnico, exemplificando que a Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) e a Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) – tão enraizadas no Vale do Paraíba – sempre consultam o CRT-SP e não contratam técnicos que não conheçam suas responsabilidades legais.
Por que o curso técnico abre portas para o mercado de trabalho formal? Rubens de Campos aponta as inúmeras oportunidades geradas nas mais diversas modalidades inseridas no Sistema CFT/CRT, como telecomunicações, eletrotécnica, energias renováveis, edificações, mecânica, além de serviços em condomínios residenciais e comerciais, onde praticamente todas as atividades de reparo e manutenção podem ser realizadas por profissionais técnicos habilitados, mediante a emissão do Termo de Responsabilidade Técnica (TRT). “Vocês são privilegiados por terem escolas técnicas tão importantes no município”, ressalta.
Palavra de quem contrata e oportunidades de trabalhar no exterior – Fundada em setembro de 2004, a TechAl Indústria e Comércio de Conjuntos Tubulares é uma das empresas que mantém contato próximo com as instituições de ensino técnico, com vistas à contratação de profissionais da região para suprir suas demandas de produção para o setor de tubos e conjuntos tubulares em alumínio para entrada e saída de aquecedores, evaporadores e condensadores automotivos. Para falar um pouco sobre a empresa e empregabilidade de quem faz curso técnico, o CRT-SP convidou o proprietário Eduardo Sás Piloto, que sugere um trabalho de base forte com a Secretaria de Educação e Cidadania de São José dos Campos para impactar maior número de alunos. “Em relação ao conteúdo, o evento foi excelente, importante mesmo, pois as melhores escolas do município estavam presentes”, declara o empresário, que também realiza trabalho voluntário, como diretor executivo, na Associação das Empresas do Vale do Paraíba (ASSECRE), entidade fundamentada em três pilares: aumento da competitividade, representatividade na comunidade e responsabilidade social. “Nossa pegada social é muito forte, uma vez que mantemos parceria com a Associação Fênix, que cuida de aproximadamente 450 crianças, promovendo integração por meio de oficinas de artes e esportes, além de cursos técnicos para a comunidade, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explica.
Também despertou muito a atenção dos pais e alunos, sobretudo pela chance de experiência internacional para quem faz curso técnico, a apresentação do assistente de promoção e prospecção do Escritório do Québec em São Paulo, com quem o CRT-SP mantém um acordo de cooperação para divulgação de um programa que visa contratar profissionais brasileiros – inclusive, do setor técnico – para trabalharem na maior província canadense. “Não precisa ser jogador de futebol para trabalhar no exterior, e os profissionais técnicos são muito bem-vindos no Québec”, brinca Fred Chagas, elencando alguns motivos para considerar o desenvolvimento de uma carreira internacional: melhor qualidade de vida, ampliação de horizontes, experiência multicultural e valorização no mercado de trabalho global.
Entre os principais motivos que levam a Província do Québec a recrutar técnicos brasileiros, ele destaca a falta de mão de obra qualificada, adaptabilidade e versatilidade do profissional, e facilidade no aprendizado do idioma francês, parecido com o português em muitos aspectos. Quanto às vantagens, são muitas: alto salário, pleno emprego e estabilidade, saúde e educação pública de qualidade, segurança, acolhimento, respeito e bem-estar social.
Se você pensa em trabalhar e aprender num dos melhores países do mundo para se viver, fique atento nas próximas ações de recrutamento do Escritório do Québec em São Paulo, divulgadas pelos meios de comunicação e redes sociais do CRT-SP.
Experiência de quem fez curso técnico – Alguns ex-alunos tiveram a oportunidade de compartilhar um pouco de suas experiências, de maneira a incentivar mais jovens a também optarem por cursos técnicos. É o caso de Aghata Coelho Corrêa e Kauá Araújo Cruz, recém-formados pela ETEC Professora Ilza Nascimento Pintus, de São José dos Campos. “Basicamente, o ensino técnico mudou a minha visão de futuro, e me fez apaixonar pela área da indústria e tecnologia”, relata o rapaz, apenas em início de sua trajetória de vida.
Ex-aluno do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e da Escola SENAI Santos Dumont, Jackson Ricarte tornou-se empreendedor e fundou a Ricarte Prestação de Serviços, especializando-se em serviços elétricos e em projetos e instalações de energia solar fotovoltaica.
Técnica em Cerâmica diplomada pela Escola SENAI Mário Amato, de São Bernardo do Campo, Luciana Maria Ferrer é representante regional do CRT-SP e bolsista Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Laboratório de Ecohidrologia Isotópica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LabEcoh/INPE), onde desenvolve estudo de recarga do aquífero subterrâneo de São José dos Campos por meio de amostras de água de poços tubulares profundos, de nascentes da região e das chuvas. “Essas amostras são submetidas à análise de isótopos de hidrogênio e oxigênio, o que fornece uma ‘impressão digital’ de cada uma; com isso, é possível compará-las e verificar se são coincidentes ou não, por gráficos e análises estatísticas”, explica.
Testemunho de ex-alunos de cursos técnicos: Aghata Coelho Corrêa e Kauá Araújo Cruz, Jackson Ricarte e Luciana Maria Ferrer
Luciana Maria Ferrer é uma das idealizadoras do Gaia em Jogo, um jogo de tabuleiro desenvolvido por estudantes de doutorado em ciência do sistema terrestre, projeto encampado pelo próprio INPE, com o propósito de estimular e ampliar a discussão e a reflexão sobre alternativas de desenvolvimento humano e ambiental na sociedade em busca de uma nova relação entre o planeta e os seres humanos. Ao término do Projeto Divulga Técnico: “As Oportunidades do Ensino Técnico”, foram sorteados dois exemplares do jogo, com a promessa dos vencedores de levá-los às suas comunidades e grupos estudantis para difundir e conscientizar cada vez mais pessoas quanto aos desafios enfrentados em âmbito global frente às transformações ambientais, sociais e econômicas.
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