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Welington Guilherme Rezende e Danilo dos Santos Santana, na Defesa Civil de São Sebastião
No mês de fevereiro, cidades do litoral norte de São Paulo foram atingidas pelo maior volume de chuvas registrado na história do país, que causaram deslizamentos de encostas, mortes e deixaram milhares de desabrigadas. Parafraseando o dito popular “depois da tempestade vem a bonança”, gradativamente o dia a dia das comunidades locais está voltando à normalidade, embora ainda sejam visíveis os lastros de destruição e a quantidade de serviços a serem realizados.
Assim, no dia 20 de abril de 2023, Welington Guilherme Rezende e Danilo dos Santos Santana, respectivamente diretor administrativo e conselheiro do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), reuniram-se com Ricardo Cardoso dos Santos e Murilo Rentes Duarte Sanches, chefe de divisão e agente da Defesa Civil de São Sebastião. O objetivo é, novamente, oferecer serviços em caráter voluntário para emissão de laudos técnicos de imóveis antes da liberação, com segurança, às famílias desabrigadas. Essa ação social começou entre o fim de fevereiro e início de março, quando representantes do conselho – entre eles o próprio presidente, Gilberto Takao Sakamoto – foram até a Prefeitura de São Sebastião ouvir das autoridades locais as principais necessidades do município. Naquele mesmo dia, três representantes regionais que integravam a comitiva – o Técnico em Eletrotécnica, Carlos Tobias Lima Filho; o Técnico em Eletrotécnica e Edificações, Isac José Faria é Técnico em Eletrotécnica; e o Técnico em Mecatrônica, Christian Almeida da Costa – alinharam-se com os responsáveis pelo almoxarifado municipal para execução de serviços emergenciais de instalações elétricas, evitando assim a perda de medicamentos e materiais perecíveis, advindos de doações, sem o funcionamento adequado dos equipamentos de refrigeração.
Uma das principais dificuldades atuais é quanto ao levantamento dos dados de imóveis que necessitam ser vistoriados – estima-se um número em torno de 2 mil, segundo o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) – antes de serem liberados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ou destinados às famílias pelo programa de aluguel social. “Se forem realizados 20 laudos de vistoria técnica por dia, é possível acabar com essa demanda em cerca de quatro meses”, prevê Danilo dos Santos Santana, que é Técnico em Telecomunicações e morador local. Pelo fato de muitas áreas serem consideradas de risco, a Defesa Civil de São Sebastião solicitou, segundo o conselheiro, apoio de Técnicos em Meio Ambiente e Técnicos em Geologia – ambas modalidades são abarcadas pelo Sistema CFT/CRT – além, naturalmente, dos Técnicos em Edificações e Construção Civil.
As autoridades explicaram também que, antes de liberados para moradia, os imóveis são identificados por cores pelo Setor de Monitoramento Intensivo (SMI): amarelo, para construções em situação de monitoramento; laranja, quando não podem ser habitados até uma avaliação das autoridades; e vermelho, em caso de casas que serão destruídas. “As áreas de risco iminente, que eles chamam de ‘cicatrizes’, merecem mais atenção; com isso, estaremos cientes das que necessitam mais urgência”, acrescenta Danilo dos Santos Santana.
Novos passos serão combinados juntos à Prefeitura Municipal, tendo como base um modelo para realização de laudos, que está sendo desenvolvido pelo diretor administrativo Welington Guilherme Rezende, além da designação de uma equipe de profissionais técnicos, habilitados nas modalidades anteriormente citadas, para o trabalho de campo.
Vale lembrar que segue em vigor o decreto de calamidade pública do governo estadual em São Sebastião e mais cinco cidades do litoral norte: Ilhabela, Caraguatatuba, Guarujá, Bertioga e Ubatuba. Nesse período, os técnicos estão isentos da cobrança de taxa para serviços voluntários – o TRT Solidário.
Texto: JD Morbidelli
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Welington Guilherme Rezende e Danilo dos Santos Santana, na Defesa Civil de São Sebastião
No mês de fevereiro, cidades do litoral norte de São Paulo foram atingidas pelo maior volume de chuvas registrado na história do país, que causaram deslizamentos de encostas, mortes e deixaram milhares de desabrigadas. Parafraseando o dito popular “depois da tempestade vem a bonança”, gradativamente o dia a dia das comunidades locais está voltando à normalidade, embora ainda sejam visíveis os lastros de destruição e a quantidade de serviços a serem realizados.
Assim, no dia 20 de abril de 2023, Welington Guilherme Rezende e Danilo dos Santos Santana, respectivamente diretor administrativo e conselheiro do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP), reuniram-se com Ricardo Cardoso dos Santos e Murilo Rentes Duarte Sanches, chefe de divisão e agente da Defesa Civil de São Sebastião. O objetivo é, novamente, oferecer serviços em caráter voluntário para emissão de laudos técnicos de imóveis antes da liberação, com segurança, às famílias desabrigadas. Essa ação social começou entre o fim de fevereiro e início de março, quando representantes do conselho – entre eles o próprio presidente, Gilberto Takao Sakamoto – foram até a Prefeitura de São Sebastião ouvir das autoridades locais as principais necessidades do município. Naquele mesmo dia, três representantes regionais que integravam a comitiva – o Técnico em Eletrotécnica, Carlos Tobias Lima Filho; o Técnico em Eletrotécnica e Edificações, Isac José Faria é Técnico em Eletrotécnica; e o Técnico em Mecatrônica, Christian Almeida da Costa – alinharam-se com os responsáveis pelo almoxarifado municipal para execução de serviços emergenciais de instalações elétricas, evitando assim a perda de medicamentos e materiais perecíveis, advindos de doações, sem o funcionamento adequado dos equipamentos de refrigeração.
Uma das principais dificuldades atuais é quanto ao levantamento dos dados de imóveis que necessitam ser vistoriados – estima-se um número em torno de 2 mil, segundo o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) – antes de serem liberados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ou destinados às famílias pelo programa de aluguel social. “Se forem realizados 20 laudos de vistoria técnica por dia, é possível acabar com essa demanda em cerca de quatro meses”, prevê Danilo dos Santos Santana, que é Técnico em Telecomunicações e morador local. Pelo fato de muitas áreas serem consideradas de risco, a Defesa Civil de São Sebastião solicitou, segundo o conselheiro, apoio de Técnicos em Meio Ambiente e Técnicos em Geologia – ambas modalidades são abarcadas pelo Sistema CFT/CRT – além, naturalmente, dos Técnicos em Edificações e Construção Civil.
As autoridades explicaram também que, antes de liberados para moradia, os imóveis são identificados por cores pelo Setor de Monitoramento Intensivo (SMI): amarelo, para construções em situação de monitoramento; laranja, quando não podem ser habitados até uma avaliação das autoridades; e vermelho, em caso de casas que serão destruídas. “As áreas de risco iminente, que eles chamam de ‘cicatrizes’, merecem mais atenção; com isso, estaremos cientes das que necessitam mais urgência”, acrescenta Danilo dos Santos Santana.
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Texto: JD Morbidelli
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