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Campanha reforça compromisso do CRT-SP em cuidar da saúde mental dos colaboradores e dos profissionais técnicos
Em mais uma ação voltada a cuidar das pessoas – sejam funcionários ou profissionais técnicos – o Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) tem intensificado ações voltadas à saúde mental e bem-estar em sintonia com a proposta do Setembro Amarelo, campanha dedicada à conscientização sobre a valorização da vida e prevenção do suicídio.
O tema ganha ainda mais relevância quando se analisa as estatísticas apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): mais de 700 mil suicídios por ano no mundo; ou seja, uma morte a cada 40 segundos. Já no Brasil, estima-se que ocorram 38 casos de suicídio diariamente, com o agravante de que para cada morte haja em torno de 20 tentativas prévias. Avançando na análise do perfil estatístico dos casos de autocídio, observa-se que pessoas em situações de vulnerabilidade social ou econômica estão mais expostas ao risco.
Diante desse cenário merecedor de atenção e cuidado, o CRT-SP dedica, no âmbito da cultura organizacional, especial atenção a assuntos ligados à prevenção ao suicídio. Para debater o tema a partir de um olhar profissional, a gerente de novos projetos e inovação, Fabiana Herculano Moraes – atual coordenadora do Comitê Intersetorial de Saúde e Bem-Estar no Trabalho, Viva CRT – convidou a psicóloga Jainne Carvalho para apresentar os principais aspectos correlacionados à prevenção de suicídios e valorização da vida.
Coordenadora do Comitê Viva CRT contextualiza o tema da palestra e apresenta a psicóloga convidada
Com as palavras iniciais do presidente, Gilberto Takao Sakamoto, a apresentação rememora que o respeito, confiança e diálogo são princípios fundamentais para se conquistar um ambiente de convivência profissional saudável.
Presidente do CRT-SP reforça que valores como respeito, confiança e diálogo são imprescindíveis para um ambiente de trabalho saudável
Com um formato dinâmico, a psicóloga voluntária iniciou a palestra “Saúde Mental Sem Tabu: Conversar é Cuidar” contextualizando a saúde mental no ambiente de trabalho, uma vez que a depender das circunstâncias, o trabalho pode ser tanto um fator de risco quanto protetivo. Segundo os dados do Instituto Nacional da Seguro Social (INSS), ocorreram cerca de 472 mil afastamentos laborais por transtornos mentais e comportamentais apenas em 2024.
Na sequência, a profissional discorreu especificamente sobre as nuances técnicas do suicídio. “A comunidade cientifica entende que as práticas de autocídio advêm da necessidade de aliviar pressões extremas como cobranças sociais, culpa, remorso, tristeza, ansiedade, medo, fracasso e humilhação”, aponta, elencando que os principais fatores de risco que levam as pessoas a se suicidarem estão relacionados à:
Em termos de criticidade, a tentativa prévia de suicídio merece especial atenção, uma vez que estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam intentado contra a própria vida. Assim sendo, pacientes que passaram por tentativa previamente têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente.
É imprescindível afastar a crença popular de que o suicídio é consequência de um ato de fraqueza; atentar-se contra a própria vida é a manifestação de um intenso sofrimento que possui características psicopatológicas bem delineadas, tais como a ambivalência, desejo ambíguo entre viver e morrer para cessar o sofrimento; impulsividade, desejo de tirar a própria vida intermitente, podendo durar alguns minutos ou horas, normalmente após algum evento específico; e rigidez, condição de pensamento pouco flexível.
Jainne Carvalho explica os principais fatores de risco e sinais de alerta para o suicídio
Necessariamente, a prevenção ao suicídio passa por conhecer e reconhecer os sinais de alerta de pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade individual, relacional ou social. Normalmente, as que consideram se suicidar não declaram diretamente a intenção, ao passo que é necessário detectar mudanças de comportamento, verbalizações, sinais de isolamento, humor alterado e ações de preparação.
O que fazer? – Diante de sinais claros de alerta para o suicídio, a abordagem mais correta é escutar sem julgar, dar credibilidade às falas sobre o desejo de morte e destemperança, demonstrar empatia e encaminhar a pessoa para profissionais de saúde mental ou serviço de apoio.
Já no âmbito organizacional, a psicóloga recomenda a instituição de programas contínuos de apoio psicológico, canais de dialógo e escuta ativa, manter jornadas equilibradas e inserir os riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Segundo informações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), constata-se uma prevalência expressiva de doenças mentais pré-existentes em pessoas que cometeram suicídio; no mais, cerca de 50% a 60% das vítimas nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida.
Embora a rede de assistência profissional de cuidados psicossociais seja elementar, há outras fontes de apoio igualmente importantes, com destaque para a família, amigos, colegas e serviços de apoio emocional.
A psicóloga enfatiza que não deve haver hesitação em solicitar e ou demandar os serviços profissionais de saúde mental, os quais devem ser conhecidos por todos.
Este rico conteúdo sobre saúde mental e prevenção ao suicídio está gravado e disponível no canal oficial do CRT-SP no YouTube. Acompanhe por lá a palestra na íntegra e as perguntas que foram respondidas sobre o tema.
Clique aqui e tenha acesso ao guia Saúde Mental Sem Tabu, elaborado pelo CRT-SP.
O guia Saúde Mental Sem Tabu tem como intuito acolher, conversar e prevenir. Desenvolvido no âmbito das ações do Viva CRT, em setembro de 2025, o material agrega diversas informações que foram tratadas na palestra supracitada e detalha assuntos como: “entendendo o suicídio: o que está por trás da dor?”, “como conversar com alguém em sofrimento?”, “o que evitar” e “e se for comigo?”.
O material é gratuito e está disponível para consulta pública. A leitura é indicada para todos, uma vez que estar preparado para lidar com situações críticas pode salvar vidas.
Texto: Gerência de Comunicação e Transparência
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O tema ganha ainda mais relevância quando se analisa as estatísticas apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): mais de 700 mil suicídios por ano no mundo; ou seja, uma morte a cada 40 segundos. Já no Brasil, estima-se que ocorram 38 casos de suicídio diariamente, com o agravante de que para cada morte haja em torno de 20 tentativas prévias. Avançando na análise do perfil estatístico dos casos de autocídio, observa-se que pessoas em situações de vulnerabilidade social ou econômica estão mais expostas ao risco.
Diante desse cenário merecedor de atenção e cuidado, o CRT-SP dedica, no âmbito da cultura organizacional, especial atenção a assuntos ligados à prevenção ao suicídio. Para debater o tema a partir de um olhar profissional, a gerente de novos projetos e inovação, Fabiana Herculano Moraes – atual coordenadora do Comitê Intersetorial de Saúde e Bem-Estar no Trabalho, Viva CRT – convidou a psicóloga Jainne Carvalho para apresentar os principais aspectos correlacionados à prevenção de suicídios e valorização da vida.
Coordenadora do Comitê Viva CRT contextualiza o tema da palestra e apresenta a psicóloga convidada
Com as palavras iniciais do presidente, Gilberto Takao Sakamoto, a apresentação rememora que o respeito, confiança e diálogo são princípios fundamentais para se conquistar um ambiente de convivência profissional saudável.
Presidente do CRT-SP reforça que valores como respeito, confiança e diálogo são imprescindíveis para um ambiente de trabalho saudável
Com um formato dinâmico, a psicóloga voluntária iniciou a palestra “Saúde Mental Sem Tabu: Conversar é Cuidar” contextualizando a saúde mental no ambiente de trabalho, uma vez que a depender das circunstâncias, o trabalho pode ser tanto um fator de risco quanto protetivo. Segundo os dados do Instituto Nacional da Seguro Social (INSS), ocorreram cerca de 472 mil afastamentos laborais por transtornos mentais e comportamentais apenas em 2024.
Na sequência, a profissional discorreu especificamente sobre as nuances técnicas do suicídio. “A comunidade cientifica entende que as práticas de autocídio advêm da necessidade de aliviar pressões extremas como cobranças sociais, culpa, remorso, tristeza, ansiedade, medo, fracasso e humilhação”, aponta, elencando que os principais fatores de risco que levam as pessoas a se suicidarem estão relacionados à:
Em termos de criticidade, a tentativa prévia de suicídio merece especial atenção, uma vez que estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam intentado contra a própria vida. Assim sendo, pacientes que passaram por tentativa previamente têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente.
É imprescindível afastar a crença popular de que o suicídio é consequência de um ato de fraqueza; atentar-se contra a própria vida é a manifestação de um intenso sofrimento que possui características psicopatológicas bem delineadas, tais como a ambivalência, desejo ambíguo entre viver e morrer para cessar o sofrimento; impulsividade, desejo de tirar a própria vida intermitente, podendo durar alguns minutos ou horas, normalmente após algum evento específico; e rigidez, condição de pensamento pouco flexível.
Jainne Carvalho explica os principais fatores de risco e sinais de alerta para o suicídio
Necessariamente, a prevenção ao suicídio passa por conhecer e reconhecer os sinais de alerta de pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade individual, relacional ou social. Normalmente, as que consideram se suicidar não declaram diretamente a intenção, ao passo que é necessário detectar mudanças de comportamento, verbalizações, sinais de isolamento, humor alterado e ações de preparação.
O que fazer? – Diante de sinais claros de alerta para o suicídio, a abordagem mais correta é escutar sem julgar, dar credibilidade às falas sobre o desejo de morte e destemperança, demonstrar empatia e encaminhar a pessoa para profissionais de saúde mental ou serviço de apoio.
Já no âmbito organizacional, a psicóloga recomenda a instituição de programas contínuos de apoio psicológico, canais de dialógo e escuta ativa, manter jornadas equilibradas e inserir os riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Segundo informações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), constata-se uma prevalência expressiva de doenças mentais pré-existentes em pessoas que cometeram suicídio; no mais, cerca de 50% a 60% das vítimas nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida.
Embora a rede de assistência profissional de cuidados psicossociais seja elementar, há outras fontes de apoio igualmente importantes, com destaque para a família, amigos, colegas e serviços de apoio emocional.
A psicóloga enfatiza que não deve haver hesitação em solicitar e ou demandar os serviços profissionais de saúde mental, os quais devem ser conhecidos por todos.
Este rico conteúdo sobre saúde mental e prevenção ao suicídio está gravado e disponível no canal oficial do CRT-SP no YouTube. Acompanhe por lá a palestra na íntegra e as perguntas que foram respondidas sobre o tema.
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