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Workshop de Gestão Ambiental

  • 21 de maio de 2025

Evento com viés socioambiental marca a chegada do CRT-SP no PIT SJC, com palestras e debates importantes voltados ao trabalho dos técnicos em diferentes modalidades

 Workshop de Gestão Ambiental: técnicos com responsabilidade socioambiental no exercício da profissão

Para marcar a chegada do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) no Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos (PIT SJC), no dia seguinte à inauguração oficial do Centro de Inovação e Valoração Profissional Técnica (INOVATEC), 16 de maio de 2025, aconteceu o Workshop de Gestão Ambiental, com exposição de conteúdos, em forma de palestras e mesa de debates, voltados à atividade dos profissionais técnicos de variadas modalidades, em serviços executados com sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.

Gilberto Takao Sakamoto na abertura do Workshop de Gestão Ambiental

Para inserir os técnicos como atores sociais no processo de desenvolvimento sustentável, contribuindo assim para o cumprimento dos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), no discurso de abertura o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, lembrou que em 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída no ano de 1972 para fomentar ações voltadas à preservação ambiental; reforçou também o compromisso com a inauguração do INOVATEC para capacitar profissionais e alunos; e convidou a todos para felicitarem o vice-presidente, José Avelino Rosa, pelo aniversário de 82 anos.

 

Palestras iniciais – Formado em administração e marketing e coordenador da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON), Levi Torres deu início ao ciclo de palestras com o tema “Oportunidades para Técnicos no Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil”.

Levi Torres: “Oportunidades para Técnicos no Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil”

Segundo o palestrante, os lixões constituem crimes ambientais e trazem impactos negativos à população, como desmatamento do solo, poluição da água e do ar; renúncia de receitas, com prejuízos aos aterros sanitários e às administrações públicas; e sérios riscos à saúde, com a disseminação de doenças.

Naturalmente que os lixões clandestinos estão diretamente relacionados ao descarte irregular de entulhos, sobretudo em cidades onde as prefeituras não definem locais apropriados para a destinação dos resíduos da construção civil. Nesse aspecto, Levi Torres orienta sobre as formas adequadas de descarte, amparadas pela adoção de alternativas mais sustentáveis. “A responsabilidade é de quem gera, e faz-se necessário arregimentar regras para que possamos ter construções mais inteligentes, pois as obras no Brasil geram muito entulho e retrabalho”, observa o especialista em resíduos da construção e demolição, projetos de recuperação de aterros clandestinos e professor do curso de gestão e operação de usina de reciclagem de resíduos.

Além das legislações municipais específicas, no âmbito federal a Lei nº 12.305/2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); e na esfera estadual, a Lei nº 12.300/2006 regula a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), definindo parâmetros como coleta, transporte e descarte final.

Técnico em Edificações, o conselheiro Flávio Aparecido Vinha trouxe valiosas contribuições à apresentação, informando que a diretoria do CRT-SP, diante da preocupação com a sociedade civil, criou o Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos da Construção Civil para definir mecanismos de orientação aos construtores sobre as leis e a necessidade de se fazer um bom gerenciamento dos resíduos da construção civil com a contratação de técnicos habilitados. “Percebemos que ainda há falta de informação, tanto dos geradores de resíduos quanto dos profissionais diretamente relacionados ao serviço”, incrementa o coordenador do referido grupo.

Na sequência, o engenheiro civil Leonardo Cozac, CEO da empresa Conforlab Engenharia Ambiental, ministrou palestra com o tema “Atuação de Técnicos Industriais com PMOC”, também com o objetivo de apontar as tendências de mercado de qualidade do ar nas edificações. “Comecei a conhecer a ciência sobre qualidade do ar interno, com atividades de limpeza e higienização de dutos de ar condicionado. Desde então, dedico-me com afinco nesse setor, criando serviços correlatos na gestão da empresa, em ações associativas e, mais recentemente, com a criação e implantação do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno no Brasil (PNQAI), anuncia.

Leonardo Cozac: “Atuação de Técnicos Industriais com PMOC”; com mesa de debates para discussão dos temas apresentados

“Minha missão é falar de um assunto de muita importância à nossa vida e para o meio ambiente, um elemento fundamental que é a qualidade do ar, como impacta no cotidiano das pessoas, e também as oportunidades de serviços para os técnicos”, inicia o palestrante, com um questionamento: “Você cuida do ar que respira”? Uma das alternativas mais viáveis para se proteger da poluição em ambientes internos é o uso de sistemas de ventilação mecânica, que filtram e renovam o ar em espaços fechados. Vale destacar que os sistemas convencionais de ar condicionado são extremamente eficientes para proporcionar conforto térmico, mas não foram projetados para realizar a troca de ar e a respectiva filtragem de forma adequada. “Portanto, não basta apenas haver capacidade de refrigeração; é essencial que ela venha acompanhada da renovação de ar filtrado e livre de micropartículas de poluição”, crava, emendando que o PMOC faz parte da documentação básica de todo ambiente climatizado, e está na lei brasileira que precisa haver um responsável técnico legalmente habilitado.

Para resumir a apresentação, ele orienta a conhecer a legislação, substituir o barato pelo eficiente e seguro, e adicionar novos serviços de qualidade de ar interno ao portfólio de manutenção.

Formou-se, então, uma mesa de debates com profissionais com ligação, direta ou indireta, com os setores de construção civil e de climatização e ar condicionado: a professora Maria Regina da Silva Couto, coordenadora do curso técnico de meio ambiente da ETEC Cônego José Bento, de Jacareí; a Técnica em Refrigeração e Climatização, Carmosinda Santos, representante regional do CRT-SP; e os palestrantes Levi Torres e o próprio Leonardo Cozac. A mediação ficou por conta do diretor administrativo, Welington Guilherme Rezende.

Em tempo, cumpre salientar que a Resolução CFT nº 268/2024 aprimora a Resolução CFT nº 068/2019, inserindo mais três modalidades técnicas habilitadas para execução do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) de sistemas de climatização de ambiente, com a prerrogativa de “controlar, inspecionar e avaliar a execução de manutenção de sistema de refrigeração e climatização, bem como as atividades relacionadas ao controle, análise e avaliações biológicas, químicas e físicas do ar interno de ambientes climatizados”. São elas: Técnicos em Química, Técnicos em Meio Ambiente e Técnicos em Controle Ambiental.

 

Hidrogênio verde em dois momentos – Vice-presidente do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Rio Grande do Sul (CRT-RS), Elemar Schneider teve participação de destaque nos eventos que marcam a chegada do CRT-SP no PIT SJC, fazendo uso de sua experiência para abordar o tema hidrogênio verde em duas oportunidades. Na inauguração do INOVATEC, o professor e conhecedor de energias renováveis e transição energética palestrou sobre a “A Economia do Hidrogênio de Baixo Carbono – Cenário e um Olhar para o Futuro”. “É impossível falarmos de hidrogênio verde sem abordarmos a transição energética”, propaga, comentando que o uso de combustíveis fósseis para produção de energia, sobretudo o carvão mineral, vem desde o século 18. “Atualmente, isso nos coloca numa dura realidade: a crise climática e seus desdobramentos para a sociedade mundial”, emenda, transitando por situações que colocam o hidrogênio de baixo carbono como um vetor energético com largo poder de inserção nas economias brasileira e mundial.

Elemar Scheneider: “A Economia do Hidrogênio de Baixo Carbono – Cenário e um Olhar para o Futuro” e “Capacitação em Hidrogênio Verde – A Atuação do Técnico Industrial”

Ele também cita importantes instituições internacionais de credibilidade, que formulam cenários até 2050, com previsão de suntuosos investimentos para a descarbonização do planeta até se chegar à emissão zero de carbono; descreve com precisão as características do hidrogênio verde e suas possibilidades de interagir com inúmeros segmentos energéticos e químicos com enorme capilaridade; e encerra com breves comentários sobre o armazenamento de energia com Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR).

No dia seguinte, durante o Workshop de Gestão Ambiental, Elemar Schneider focou a “Capacitação em Hidrogênio Verde – A Atuação do Técnico Industrial”, compartilhando valiosas informações de um setor que abrirá inúmeras oportunidades de serviços para profissionais técnicos capacitados e habilitados. “O Programa Nacional do Hidrogênio (PNH), do governo federal, abre caminho para os Técnicos Industriais se tornarem atores essenciais no processo de transição energética”, aposta.

Em suma, o hidrogênio verde é apresentado como um elemento chave para a descarbonização, com potencial para causar uma transformação profunda no modelo energético atual. Nesse setor, o Brasil é apontado como um país com grande potencial para a geração, com destaque para soluções modulares que podem facilitar a expansão da tecnologia. “Usar hidrogênio como vetor energético não é uma informação nova, e nosso país conta com potencialidade de soluções modulares para produção a partir de fontes renováveis, posicionando-se como protagonista na próxima revolução energética”, finaliza.

 

Os profissionais técnicos do futuro

Alunos da ETEC Cônego José Bento, acompanhados da professora e coordenadora de curso, Maria Regina da Silva Couto

Acompanhados da professora e coordenadora do curso técnico de meio ambiente, Maria Regina da Silva Couto, um grupo de alunos da ETEC Cônego José Bento, de Jacareí, acompanhou o Workshop de Gestão Ambiental; inclusive, com interação com os palestrantes, sinal de que estão interessados em adquirir conhecimentos com vistas ao mercado técnico futuro. Das modalidades inseridas no Sistema CFT/CRTs, a instituição oferece cursos nas modalidades meio ambiente, agrimensura e redes de computadores.

Texto: JD Morbidelli

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Para marcar a chegada do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo (CRT-SP) no Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos (PIT SJC), no dia seguinte à inauguração oficial do Centro de Inovação e Valoração Profissional Técnica (INOVATEC), 16 de maio de 2025, aconteceu o Workshop de Gestão Ambiental, com exposição de conteúdos, em forma de palestras e mesa de debates, voltados à atividade dos profissionais técnicos de variadas modalidades, em serviços executados com sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.

Gilberto Takao Sakamoto na abertura do Workshop de Gestão Ambiental

Para inserir os técnicos como atores sociais no processo de desenvolvimento sustentável, contribuindo assim para o cumprimento dos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), no discurso de abertura o presidente do CRT-SP, Gilberto Takao Sakamoto, lembrou que em 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída no ano de 1972 para fomentar ações voltadas à preservação ambiental; reforçou também o compromisso com a inauguração do INOVATEC para capacitar profissionais e alunos; e convidou a todos para felicitarem o vice-presidente, José Avelino Rosa, pelo aniversário de 82 anos.

 

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Levi Torres: “Oportunidades para Técnicos no Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil”

Segundo o palestrante, os lixões constituem crimes ambientais e trazem impactos negativos à população, como desmatamento do solo, poluição da água e do ar; renúncia de receitas, com prejuízos aos aterros sanitários e às administrações públicas; e sérios riscos à saúde, com a disseminação de doenças.

Naturalmente que os lixões clandestinos estão diretamente relacionados ao descarte irregular de entulhos, sobretudo em cidades onde as prefeituras não definem locais apropriados para a destinação dos resíduos da construção civil. Nesse aspecto, Levi Torres orienta sobre as formas adequadas de descarte, amparadas pela adoção de alternativas mais sustentáveis. “A responsabilidade é de quem gera, e faz-se necessário arregimentar regras para que possamos ter construções mais inteligentes, pois as obras no Brasil geram muito entulho e retrabalho”, observa o especialista em resíduos da construção e demolição, projetos de recuperação de aterros clandestinos e professor do curso de gestão e operação de usina de reciclagem de resíduos.

Além das legislações municipais específicas, no âmbito federal a Lei nº 12.305/2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); e na esfera estadual, a Lei nº 12.300/2006 regula a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), definindo parâmetros como coleta, transporte e descarte final.

Técnico em Edificações, o conselheiro Flávio Aparecido Vinha trouxe valiosas contribuições à apresentação, informando que a diretoria do CRT-SP, diante da preocupação com a sociedade civil, criou o Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos da Construção Civil para definir mecanismos de orientação aos construtores sobre as leis e a necessidade de se fazer um bom gerenciamento dos resíduos da construção civil com a contratação de técnicos habilitados. “Percebemos que ainda há falta de informação, tanto dos geradores de resíduos quanto dos profissionais diretamente relacionados ao serviço”, incrementa o coordenador do referido grupo.

Na sequência, o engenheiro civil Leonardo Cozac, CEO da empresa Conforlab Engenharia Ambiental, ministrou palestra com o tema “Atuação de Técnicos Industriais com PMOC”, também com o objetivo de apontar as tendências de mercado de qualidade do ar nas edificações. “Comecei a conhecer a ciência sobre qualidade do ar interno, com atividades de limpeza e higienização de dutos de ar condicionado. Desde então, dedico-me com afinco nesse setor, criando serviços correlatos na gestão da empresa, em ações associativas e, mais recentemente, com a criação e implantação do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno no Brasil (PNQAI), anuncia.

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Ele também cita importantes instituições internacionais de credibilidade, que formulam cenários até 2050, com previsão de suntuosos investimentos para a descarbonização do planeta até se chegar à emissão zero de carbono; descreve com precisão as características do hidrogênio verde e suas possibilidades de interagir com inúmeros segmentos energéticos e químicos com enorme capilaridade; e encerra com breves comentários sobre o armazenamento de energia com Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR).

No dia seguinte, durante o Workshop de Gestão Ambiental, Elemar Schneider focou a “Capacitação em Hidrogênio Verde – A Atuação do Técnico Industrial”, compartilhando valiosas informações de um setor que abrirá inúmeras oportunidades de serviços para profissionais técnicos capacitados e habilitados. “O Programa Nacional do Hidrogênio (PNH), do governo federal, abre caminho para os Técnicos Industriais se tornarem atores essenciais no processo de transição energética”, aposta.

Em suma, o hidrogênio verde é apresentado como um elemento chave para a descarbonização, com potencial para causar uma transformação profunda no modelo energético atual. Nesse setor, o Brasil é apontado como um país com grande potencial para a geração, com destaque para soluções modulares que podem facilitar a expansão da tecnologia. “Usar hidrogênio como vetor energético não é uma informação nova, e nosso país conta com potencialidade de soluções modulares para produção a partir de fontes renováveis, posicionando-se como protagonista na próxima revolução energética”, finaliza.

 

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Alunos da ETEC Cônego José Bento, acompanhados da professora e coordenadora de curso, Maria Regina da Silva Couto

Acompanhados da professora e coordenadora do curso técnico de meio ambiente, Maria Regina da Silva Couto, um grupo de alunos da ETEC Cônego José Bento, de Jacareí, acompanhou o Workshop de Gestão Ambiental; inclusive, com interação com os palestrantes, sinal de que estão interessados em adquirir conhecimentos com vistas ao mercado técnico futuro. Das modalidades inseridas no Sistema CFT/CRTs, a instituição oferece cursos nas modalidades meio ambiente, agrimensura e redes de computadores.

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